E o poder judiciário?

O TRT impediu que os metroviários pudessem se manifestar na próxima segunda feira , atrasando em duas horas o horário do funcionamento dos trens contra a votação na câmara dos deputados da emenda 3 que impede auditores fiscais de multarem e desfazer pessoas jurídicas quando entenderem que a relação de prestação de serviços com uma empresa é uma relação trabalhista. A emenda já tinha sido vetada pelo presidente da Republica, mas nossos zelozos deputados insistem em votá-la

A atitude desse tribunal é um verdadeiro desserviço ao trabalhador que perde ainda mais autonomia, ficando a mercê dos patrões. Mas os juízes se escondem através da ideologia da imparcialidade. O julgamento deles não é neutro. Mostra um claro posicionamento deles a favor dos patrões e contra os trabalhadores.

O STF pretende regulamentar agora o direito de greve dos servidores públicos após quase 20 anos da promulgação da constituição. E com qual objetivo? Limitar greves. Nesse sentido, o positivismo jurídico não é neutro, e está a serviço dos empresários, e banqueiros. Por meio da neutralidade e da objetividade, limitam direitos civis.

Enquanto isso, o ex-sindicalista, e atual presidente da República defende a restrição ao direito de greve do trabalhador.